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De CDFs a CEOs, como os ‘nerds’ dominaram o mundo e ninguém percebeu 3r724y

Lá pelos anos 90 (talvez até 2000), ser nerd não era exatamente sinônimo de status, e sim quase uma ofensa. Ser fã de quadrinhos, jogos de RPG, games, anime, tecnologia ou ficção científica era, muitas vezes, motivo de piada. No entanto, o jogo virou: de acordo com dados de 2024, divulgados no Relatório de Cultura e Arte no Brasil, 16% dos brasileiros se auto intitulam nerds e 14% geeks, demonstrando o poder da comunidade, mesmo nos dias atuais.

Quem cresceu nesse universo agora cria negócios de sucesso e ensina novas gerações a usar tudo isso como ferramenta de transformação. A real é que o universo nerd nunca foi só entretenimento. Sempre teve um toque de conhecimento, criatividade e em enxergar o mundo com outros olhos. Ser nerd é querer entender como tudo funciona e não ter medo de ser diferente.

Hoje em dia, as pessoas são movidas por trends (tendências), somos todos influenciados digitalmente de forma massiva a todo tempo, então convenhamos que ser diferente é uma baita vantagem no mundo de hoje.

Marco Giroto cresceu jogando RPG, lendo HQs, curtindo animes e explorando tudo o que envolvia tecnologia. “Eu sempre fui o clássico ‘nerd’ da sala e da roda de amigos, sendo referência e lembrado por todos quando o assunto era tecnologia ou o lançamento de algum filme de super-herói, anime ou novo mangá”, declara Giroto.

O que o pequeno Marco não podia prever é que, anos depois, toda essa paixão seria transformada em um negócio que hoje está presente no Brasil inteiro: a SuperGeeks, primeira rede de escolas de programação e robótica voltada para crianças e adolescentes no país.

“A proposta da SuperGeeks é usar tudo aquilo que a galera geek ama para ensinar coisas que vão muito além do conteúdo tradicional. Os alunos aprendem programação, lógica, robótica e resolução de problemas enquanto se divertem. É tipo virar protagonista da sua própria campanha de RPG, só que aprendendo skills que você pode usar na vida real”, complementa o CEO da rede.

E é aí que está a mágica: o universo nerd, que antes era visto como bobagem ou coisa de desajustado, hoje é inspiração para inovação, criatividade e educação. As referências que amamos estão dominando o mundo, até dos que estão “fora da bolha”. Quem não reconhece de longe os bastões luminosos azul ou vermelho (Star Wars)? Um cubo marrom e verde (Minecraft)? Ou uma parede cheia de piscas-piscas com um alfabeto (Stranger Things)?

O orgulho nerd não é só sobre datas comemorativas (apesar de a gente adorar o Dia da Toalha, né?). É sobre saber que tudo aquilo que você ama desde pequeno tem um valor gigante e está cada vez mais ganhando reconhecimento e poder. É sobre transformar paixão em conhecimento. Curiosidade em carreira. Imaginação em ferramenta.

E o melhor? É que cada vez mais pessoas estão fazendo isso. Como o Marco. Como todo mundo que cresceu criando personagens, montando computadores, chorando com finais de anime, estudando para entender como seria possível construir um sabre de luz digno das mãos de um Lorde Sith ou como dar vida ao icônico J.A.R.V.IS, que é a IA criada para controlar a armadura do Homem de Ferro.

O futuro é promissor para aqueles nerds que eram tidos como piada, cada vez mais a tecnologia está presente no cotidiano, trabalho, consultas médicas, atendimentos… E com isso, a demanda por pessoas que tenham esse conhecimento é cada vez maior, trazendo reconhecimento para os antigos CDFs.

Sobre

A rede de franquias SuperGeeks nasceu com o objetivo de formar não somente consumidores, mas também criadores de tecnologia. Desde 2014, a marca assume uma posição importante ao preparar as novas gerações para os desafios e oportunidades do futuro tecnológico, dedicando-se a ensinar programação e robótica de maneira lúdica e criativa, atendendo a todas as faixas etárias.